A Conferência Nacional dos Bispos – CNBB – já definiu o tema da Campanha da Fraternidade 2018. O tema será Fraternidade e superação da violência, tendo como lema: Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).
Com isso, a coordenação diocesana de Evangelização, padre Patriky Samuel já agendou o seminário de formação para a Campanha da Fraternidade 2018, com as lideranças, que será no dia 26 de novembro, a partir das 08h30, no Centro Comunitário Casa de Betânia ( Rua Maranhão, 06 – Bairro: Santa Eugênia), em Lagoa da Prata.
A coordenação pede que a confirmação dos participantes devem ser feitas até o dia 23 de novembro por e-mail : [email protected] ou por telefone (37) 3421-9001, falar com Aline Borges.
A escolha do tema
Devido ao seu alto grau de complexidade, o tema violência foi discutido, refletido e aprofundado em um seminário realizado em 2016 na sede da CNBB em Brasília. Estavam presentes no dia do seminário, assessores das Comissões Episcopais da Entidade e representantes de diversos segmentos da sociedade civil que trabalharam diretamente com a temática da violência. De acordo com o Bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, “Esse encontro deseja ser uma ajuda, mesmo porque a temática é exigente. Ela tem muitos aspectos, tem muitas nuances, tem abordagens que necessitamos fazer diante da amplitude do tema”. O tema da Campanha da Fraternidade 2018 também foi aprovado na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, realizado em setembro de 2016. O Bispo Dom Leonardo ressaltou que a violência está presente em vários segmentos da sociedade. Seja na rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de comunicação e até na intolerância das palavras. “Toda violência exclui, toda violência mata”.
O tema será Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).
O sacerdote Antônio Xavier Batista, fez uma análise do que significa a violência e ainda refletiu a temática a partir do livro de Jonas. “Escolhi esse texto porque nele é possível encontrar vários elementos que ilustram os vários tipos de violência vividos pelo povo”, comentou o padre Antônio Xavier. Antônio também complementou sua fala dizendo que entende-se por violência qualquer ação contra a vida ou a sociedade que possa causá-las prejuízo ou destruí-las por completo. A Escritura conhece duas formas de violência: uma injusta (fruto da injustiça dos homens) e outra “justa” utilizada por uma causa justa ou por fim nobre como é o caso da legítima defesa.