Famílias de Córrego Fundo e Bom Despacho participaram do curso sobre o Método de Ovulação Billings

Publicado em: 5 março 2018
Bernadete Seixas

O primeiro domingo do mês de março, 04, em Córrego Fundo e Bom Despacho foi realizado uma nova edição do curso para usuários do Método de Ovulação Billings – MOB. O curso é coordenado pelos membros da Missão Maria de Nazaré – MMN, da Diocese de Divinópolis.

Em Córrego Fundo, o evento ocorreu no salão paroquial, reuniu cerca de 40 pessoas e foi ministrado por: Lucas Josemar, Cleide Borges, Robson Borges e Nathalia Mamedes.

Já em Bom Despacho, foram 30 pessoas, o encontro foi coordenado por Lucas Francisco, Mariana Chaves e Valdo Júnior. O vigário da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, padre Douglas Xavier também participou do evento. No final, houve a celebração da Santa Missa presidida pelo vigário.

O curso do MOB já é uma tradição na Diocese de Luz, várias cidades e paróquias já promoveram o encontro, muitos deles com o apoio da Pastoral Familia, em parceira com o MMN da Diocese de Divinópolis.

O Método de Ovulação Billings é um método científico, portanto, desenvolvido por homens da ciência: Dr. John Billings, Dra. Evelyn Billings, Dr. James Brown e Dr. Erick Odeblad. Cada um com sua colaboração em pesquisas puderam fazer com que esse método tivesse uma validação científica.

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Como tudo começou

O desenvolvimento inicial do Billings foi resultado de uma investigação clínica iniciada em Melbourne, na Austrália, em 1953, após uma completa avaliação dos métodos naturais e descoberta de que nenhum deles poderia competir em eficácia e aceitabilidade com a recentemente desenvolvida pílula anticoncepcional. O estudo foi coordenado pelo Dr. John Billings e a colaboração das investigações da Dra. Evelyn Billings.

A compreensão da utilização dos sintomas do fluxo vaginal para reconhecer a fertilidade, como é realizada do Método de Ovulação Billings,™ foi conseguida depois de mais de 30 anos de investigação intensa, com muito pouco apoio de entidades promotoras de fundos.

Primeiramente, as observações foram realizadas pelas mesmas mulheres enquanto se desenvolviam as regras e usavam-nas na prática. Depois, Erick Odeblad, na Suécia, realizou anos de investigação pioneira ao tipificar o muco cervical e determinar o significado de cada tipo no processo da fertilidade. E o estudo desenvolvido pelo James Brown sobre a relação entre as mudanças de muco, a atividade ovariana e a fertilidade que envolveu aproximadamente 750 mil análises hormonais, tanto para espaçar como para conseguir uma gravidez, inúmeras observações de ultrassom e o uso da monitorização pela dosagem hormonal de FSH, LH (HCG) e clomifeno na indução da ovulação.

Esse amplo estudo foi necessário, porque, aproximadamente, 90% dos ciclos ovarianos são ovulatórios e as outras variantes representam os 10% restantes. Para acelerar o estudo, concentrou-se a investigação nos momentos em que são mais comum as variações, principalmente a menarca, o estresse, a infertilidade após o parto, a amamentação e a aproximação da menopausa.

Uma característica importante dessas disciplinas, dentro da investigação médica, mostrou uma congruência notável. Não há contradição entre nenhum dos resultados obtidos em projetos individuais ou em colaboração.

Um método que não provoca danos à saúde

É, portanto, um método científico e natural, eficaz para a regulação da fertilidade. Baseia-se no conhecimento da fisiologia reprodutiva, que permite individualizar os ritmos de fertilidade da mulher. A mulher aprende, com um instrutor qualificado, a entender e ler os sinais naturais do corpo e, assim, cuidar da sua saúde reprodutiva. Esses sinais refletem a sequência normal das mudanças hormonais do ciclo menstrual.

Qualquer mulher pode adquirir esse conhecimento, trata-se de um método simples, não tem contra-indicação, pode ser usado por mulheres que apresentem ciclos curtos, longos ou que estejam no período da amamentação, deixando a pílula, no tempo da pré-menopausa ou da menarca, nos períodos de estresse entre outros. O homem pode aprendê-lo junto com a própria mulher, assumindo com ela a responsabilidade perante a vida. Além disso, não interfere nas funções naturais do próprio corpo e não provocam danos à saúde.

O Billings requer uma boa motivação para o seu uso e uma constante e cotidiana observação da sensação vulvar e aparência do muco cervical para identificar os sinais e sintomas da fertilidade. Importante ressaltar que é indispensável o acompanhamento de um instrutor qualificado, o qual recebe um treinamento de 40 horas/aula, mais um estágio supervisionado de, no mínimo, seis meses, apresentando três estudos de caso, para que seja reconhecido e qualificado para tal acompanhamento.

Tem interesse de conhecer mais o método? Entre em contato pelo telefone (37)3212-8557.

Fonte Diocese de Divinópolis

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