Dom José Aristeu Vieira

- Natural do Distrito de São Gregório, Município de Rio Vermelho (MG), nascido em 14 de julho de 1952.
- Filho de Manoel Gomes Pereira e Maria Romana Vieira.
- Fez a sua formação sacerdotal no Seminário da Arquidiocese de Diamantina e foi ordenado sacerdote em 13 de outubro de 1979, em Coluna – MG.
- Em sua trajetória presbiteral de 35 anos, Dom Aristeu exerceu diferentes atividades pastorais.
- Durante 18 anos atuou na Pastoral Vocacional Arquidiocesana.
- Foi Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Diamantina.
- Coordenador da Pastoral Vocacional do Regional Leste 2 e membro do Grupo de Animação e Reflexão.
- Vocacional (GAV) da CNBB.
- No período de 2003 a 2006, esteve como presidente da Comissão de Presbíteros no Regional Leste 2.
- Em 2007, foi eleito membro Permanente do Conselho Geral do Prado, residindo em Lyon, na França até 2013.
- Exerceu a presidência da Associação dos presbíteros da Arquidiocese de Diamantina (APAD).
- Eleito bispo da Diocese de Luz, nomeado pelo Papa Francisco, aos 25/02/2015.
- Ordenação Episcopal em Curvelo, aos 02/05/2015.
- Seu lema episcopal é o mesmo da ordenação sacerdotal: “Ungido para evangelizar os pobres.” (Lc 4,18).
Brasão de Armas
1) Ao centro, a cruz branca, lembrando que a ordenação acontece no Ano da Paz. Recorda a saudação do Ressuscitado: “A paz esteja convosco!” (Jo 20,21). Já que a ordenação acontecerá também no período pascal. A cruz é o centro da vida cristã. Cruz enquanto oferta amorosa da própria vida.
2) A esquerda, no alto, o símbolo eucarístico que também é revestido do sol. Cristo, luz do mundo (Jo 8,12) e sustento de toda vocação. A Eucaristia ilumina a vida e a vocação do novo bispo. Este símbolo recorda também o brasão da Companhia de Jesus fazendo assim referência ao Papa Francisco que nomeou D. José Aristeu como 5º Bispo de Luz.
3) A direita, em baixo, o menino Deus na manjedoura. Faz menção ao mistério da encarnação (Jo 1,14). Entre o Cristo encarnado e o Cristo pão, o mistério da cruz é central! O menino no presépio é o Deus da proximidade. O Deus “da saída” que vem ao nosso encontro.
4) No alto, a direita, as águas em onda fazem menção a represa de Três Marias (Rio São Francisco). Represa ao norte da Diocese de Luz-MG que faz divisa com a Arquidiocese de Diamantina-MG. A esquerda, embaixo, lembra a represa de Furnas (Rio Grande) que fica ao sul da Diocese de Luz-MG. Ambas as águas recordam o convite de Jesus para avançarmos para as “águas mais pro-fundas” (Lc 5,4). Água que brota do mistério da cruz, (Jo 19,34) e sacia a sede de Deus (Sl 42,3)
Contando o escudo temos a cruz dourada, sinal da comunhão com a Igreja universal. As águas também relembram a nossa vocação comum: O santo batismo (Pastor e ovelhas nascem da mesma fonte batismal). Por fim, as ondas, em formato de “M” recordam a presença de Maria na vida e missão do novo bispo. Ela, a Senhora da Conceição Aparecida nas águas, fiel intercessora e modelo de serviço gratuito e amoroso.
No fim, em destaque, o lema episcopal do novo bispo: “Ungido para Evangelizar os pobres” (Lc 4,18). Parte da própria vida do novo bispo e origem do novo bispo. Eco do seu coração e apostolado! Deus se fez pobre no presépio; é frágil e pobrezinho no pão que se reparte; assumiu nossas dores na cruz e assim nos deu vida nova. É o grão de trigo que morre para ressuscitar no pão da vida.(Jo 12,24) É o mesmo Cristo Missionário que nos envia em missão para avançarmos para águas mais profundas.